terça-feira, 23 de junho de 2009

SMS, A NOVA “ARMA DE BOLSO”


No meio do no ano passado, fui vítima de uma difamação, (salientar que não fui o único) através de um E-mail que rolou em várias caixas de correio electrónico, com o nome de “bomba”.

Deixou-me chateado por um lado, mas por outro, muito chamou a minha atenção pela forma de comunicar, na qual me fez lembrar um tema do Livro do Mauro Wolf sobre teorias da comunicação, onde, o actor destaca um aspecto sobre comunicação Interpessoal e as suas formas.

É daí, que tive a ideia que aumentar uma das que já existe, isto é, formas de comunicar, sabendo de antemão que as ciências sociais não são exactas, pois, estão em constante desenvolvimento, inserir um novo tipo de comunicação muito eficaz, na minha opinião, e muito utilizada nos dias de hoje, neste caso, fala-vos dos SMS, Sistema de Mensagens Curtas e instantânea dos telefones celulares, em que também podemos aqui incluir os E-mail da Internet na qual já fiz referência.

Mas, o que pretendo mesmo falar, é sobre os SMS E SUA FORÇA (maiúsculas prepositadas), como nova forma de comunicação.

Começo com o seguinte exemplo:
Na Austrália um simples SMS, fez com que a praia australiana de Cronulla, a sul de Sydney entrasse quase num estado de sítio!
Motivo: Uma frase curta, recebida quase instantaneamente por milhares de telemóveis, na qual tratava-se de uma exortação, por parte de um emissário “anónimo” que tivesse mandado, pedindo á população branca que reclamasse o seu direito á praia e a limpasse de lebs (australianos de origem Libanesa)!

O resultado de uma simples frase, enviada por SMS! foi que perto de mil pessoas responderam á chamada e transformaram a pacata praia num campo de batalha, com uma ira inédita contra a comunidade muçulmana local.

Neste caso, o homem, que enviou o primeiro SMS foi apanhado e apanhou três anos de cadeia.

Dando outros exemplo no mundo da força dos SMS, o caso dos motins de França, em Outubro e Novembro de 2005, onde os jovens usavam os SMS para marcar os pontos de encontro de modo a desencadear a desordem bem como, uma forma dos autores dos desacatos se vangloriarem dos seus actos.

Dando outro exemplo, em Portugal foi convocada uma manifestação em frente ao palácio de Belém para remover o Presidente Jorge Sampaio, no memento previsto de indigitar Santana Lopes para primeiro-ministro, na sequência do vazio deixado pela ida de Durão Barroso ä presidência da comissão Europeia.

Na Espanha, pelo menos, foi usada para uma boa causa, fins Informativos. De modo a evitar boatos e desvios de informação, a casa Real espanhola estabeleceu uma lista de telemóveis entre os meios de comunicação para divulgar o nascimento da infanta Leonor a 31 de Outubro do ano passado.

A morte do papa João Paulo II também foi comunicada aos media desta forma, SMS.Por cá na banda (Angola), este sistema também já é usado para assuntos de carácter sociais, como o incentivo a campanha de vacinação(Pólio), agora para o registo eleitoral e de outras formas interactivas, como votar em programas televisivos e radiofónicos, daqui o seu grande impacto social.

Embora que numa primeira fase, só se usava categoricamente para divulgar festas(os SMS na banda, lembro), espectáculos e por vezes, alguns boatos e até mesmo fofocas, o que é normal em sociedade abertas.

Mas a utilização do SMS como forma de protesto não é nova, a simplicidade do sistema, aliada a sua rapidez, tem feito das mensagens escritas, o que muitos já conhecem como «arma de bolso».

O sistema foi criado já em 1982, por um engenheiro Finlandês chamado Matti Makkonen, numa pizzaria de Copenhaga na Dinamarca.

Ficou conhecido pelas iniciais de «short message service» (Serviço de Mensagem Curtas); mas a primeira mensagem, só seria enviada oficialmente a 3 de Dezembro de 1992, quando o britânico Neil Papworth enviou uma singela frase de duas palavras, para desejar festas felizes a um colega.
Hoje, o mesmo sistema leva o caos as ruas e faz cair governos.

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